O martírio do Santo Expedito

Antes de ser decapitado por ordem do imperador, santo Expedito foi flagelado publicamente até derramar muito sangue. Como era um comandante respeitado, o imperador queria que sua morte servisse de exemplo a seus seguidores e os afastasse do catolicismo.
Sua decapitação ocorreu no que hoje equivale ao dia 19 de abril, no ano de 303. É por isso que, até hoje, as festas em sua honra acontecem nesse dia. Outros soldados cristãos foram mortos junto com ele; entre eles, os escritos destacam são Polieucto.
Alguns relatos contam que, depois de converter-se ao catolicismo, santo Expedito chefiou outras batalhas e, antes de todas, realizou orações pedindo proteção a Deus nos campos de luta. Teria ficado então popular seu ardor e sua disciplina às ordens da Igreja.
A fama teria chegado aos ouvidos de Diocleciano, que o chamou à sua presença. Ao saber que ele se convertera ao cristianismo e que pregava os ensinamentos cristãos para seu batalhão, condenou-o à morte.
Entre os cristãos sacrificados até aquele momento, também se destacam outros chefes e centuriões romanos como Maurício, Marcelo e Sebastião. Este último se tornaria o conhecido são Sebastião, que batiza a capital do Rio de Janeiro e tem muitos devotos no Brasil.
Há quem diga que Expedito nutria grande admiração pelo capitão Sebastião e, antes de morrer, disse estar honrado por ter final parecido com o do homem que, com tamanha bravura, defendera a fé cristã diante do imperador Diocleciano.