Cores primárias na cromoterapia

Ghadiali determinou que o vermelho é a cor da construção, isto é, mantém o número de hemácias no corpo e estimula o fígado, ao passo que os raios violeta, que ativa o baço, é a cor da destruição ou catabolismo. Descobriu que o baço destrói as células vermelhas (hemácias) do sangue quando estão muito velhas e produz as células brancas do sangue (leucócitos) que combatem as bactérias.
No espectro, o vermelho — que estimula o fígado — está num dos extremos do espectro visível da luz, ao passo que o violeta — que estimula o baço — está na outra extremidade do espectro visível da luz. A cor central ou balanceada do espectro visível é o verde, que é a cor que ativa ou encoraja o funcionamento da glândula pituitária, conhecida como a glândula mestre e supervisora de todas outras glândulas e afetando, por consequência, todas as partes do corpo. Ghadiali disse: “Percorremos um longo caminho, mas encontramos agora o elemento de equilíbrio para o corpo e este é o verde, o corpo central do espectro visível da luz que promove o balanço no corpo entre as ações opostas do fígado e do baço, entre anabolismo e catabolismo e este efeito é cumprido através da pituitária”.
Pelo que foi dito deve-se ter entendido que Ghadiali assumia o vermelho, o verde e o violeta como as cores primárias em Cromo-terapia. Vermelho, amarelo e azul, disse, são as cores primárias quando se trabalha com pigmentos, mas os raios de luz seguem leis distintas daquelas que se aplicam à mistura de pigmentos. Ghadiali testou muitas teorias sobre cores durante décadas, mas estas foram as únicas que se provaram corretas por experimentos reiterados.
Poder-se-ia inquirir: Por que empregar cromoterapia quando há tantos outros métodos? A resposta é de que a cromoterapia apresenta inúmeras vantagens. O próprio Ghadiali afirma: “Milhares de drogas são empregadas na prática médica”. E pergunta: “É sensato introduzir tantos elementos no corpo humano sendo que não fazem parte da composição natural do corpo?” Disse ainda: “Compostos químicos são potências vitais; seus átomos têm atra-ções e repulsões, e a tentativa de introduzir metais inorgânicos casualmente na máquina orgânica é similar a se fornecer tachas de aço a um bebe para torná-lo mais forte”.
Outra observação de Ghadiali a esse respeito é a de que o desvio do corpo em sua percentagem normal, para mais ou para menos, é a principal causa de moléstias, mas os médicos frequentemente de modo involuntário aumentam o desbalanceamento ou o invertem para o lado oposto através do emprego de seus remédios: assim o uso excessivo de drogas induz a doenças.