A união potencializa a estabilidade. Mas dois signos de terra formam uma dupla muito rígida. Virgem é um ser que ama através de sua capacidade mental. Transpassa tudo por seu exacerbado raciocínio e sua minuciosa análise. Nesse sentido, é frio e calculista. Possui nobres sentimentos encobertos pela intelectualidade.
Lidar com a forma de amar do virginiano é uma empresa bastante árdua e arriscada. Quando dois se juntam, é tarefa quase impraticável. Virgem é introspectivo, perfeccionista, crítico e analítico, às vezes sarcástico, terno, mas reservado e possessivo.
Detalhista, perseverante, é um batalhador incansável, muito exigente consigo mesmo e com os outros, esmerado e asseado ao extremo, lógico, apegado ao dever, às normas sociais, à noção do certo e do errado.
Embora unidos, os virginianos expõem com dificuldade e certa demora os sentimentos, se é que algum deles pode expressá-los de forma mais satisfatória que a mental. Essa ligação pode se tornar opressiva para ambos, pois continuamente se observam para encontrar as falhas, os erros, os equívocos, a fim de exercer o criticismo em relação ao outro. Ambos pretendem construir uma relação perfeita, o que é impossível, atribuindo ao outro a culpa pelo insucesso.
Dois virginianos do tipo sábio se entendem bem: amam a tranqüilidade e a ordem, falam pouco e são taciturnos. Cada um conhece as pequenas neuroses do outro, e juntos conseguem até rir delas. A relação pode ser maravilhosa em todos os níveis, se ambos evitarem as críticas mútuas. No entanto, se um deles é Virgem do tipo “aloprado”, equivalente ao Escorpião, a união é mais difícil.
O homem de Virgem será bastante intolerante com a mulher do mesmo signo a respeito da organização do lar, do asseio e limpeza. Em linhas gerais, esta é uma relação pouco recomendável. Mesmo assim, se quiserem continuar juntos, cabe à mulher de Virgem estabelecer um vínculo mais harmônico, uma vez que possui componentes mais sensíveis em sua natureza.
