Na época em que santo Expedito viveu, era hábito entre os romanos apelidar pessoas com uma palavra que reforçasse um traço marcante de seu caráter.
Havia vários Felix, ou “feliz”, Constans, ou “constante”, Primus, ou “primeiro” (os primogénitos das famílias), Rufus, ou “ruivo”, Niger, ou “negro”, e também havia os expeditos, que se destacavam por sua presteza e prontidão.
Outra teoria afirma que o nome do santo teria origem na qualificação dos tipos de soldado que integravam o exército romano. Sabe-se que eram de dois tipos: “expeditus” e “impeditus”. Os “expeditus” usavam armamento leve e desembaraçado e faziam a defesa do território.
Os impeditus tinham roupas e armamento mais pesados e ficavam na retaguarda, cuidando dos pontos estratégicos do império. Pode ser, então, que nosso herói fosse um soldado “expeditus” que tenha se destacado, e acabou ganhando como apelido o nome da legião que defendeu com tanta coragem.
Uma terceira corrente diz que, depois de sua morte trágica perto de Roma, digna de um mártir, o santo teria sido colocado em um caixão por admiradores e enviado para um mosteiro na Espanha, para ser enterrado com honras, dignidade e segurança.
Para que o caixão fosse enviado rapidamente a seu destino, teriam escrito em seu tampo a palavra “spedito”, que significava “urgência”. Os que receberam o caixão teriam confundido o pedido de rapidez com um nome bastante comum na região, Expedito, e começaram a divulgar aquele mártir como o santo das causas urgentes.
