Os gestos influenciam no ritual das velas

Os gestos são atitudes psicológicas que estão associados ao nosso subconsciente e ao inconsciente, representando pensamentos, ações, emoções que influenciam o ritual das velas.
Além disso, os gestos têm seus efeitos magnéticos que são sentidos no corpo físico, pois, quando unimos nossos dedos ou nossas mãos (de acordo com o gesto), sentimos qualidades de energias diferenciadas passando por nosso ser. Os gestos despertam poderes ocultos e energia, até mesmo a nossa serpente enroscada (kundaliní). E quando posicionamos nossas mãos, também nos ligamos com o inconsciente destes gestos.
Conta-se que, certa vez, na índia, um ladrão estava fugindo da polícia e resolveu esconder-se num templo, imitando a posição e os gestos de um sacerdote. Foi obrigado a ficar durante horas imóvel e, mesmo quando sentiu que o perigo havia passado, continuou na posição. Percebeu, então, que estados de sua consciência se modificavam. Ele não se sentia mais como um ladrão e percebeu um pouco de paz. Conta a história que esse ladrão se transformou num grande yogue.
É claro que não foram apenas os gestos que fizeram essa transformação, rnas, quando nos colocamos em determinadas posturas, penetramos em atitudes mentais que favorecem a conexão com as forças almejadas. Se as mãos estão colocadas para cima durante um ritual, significa que estamos abertos e receptivos. Se unimos os indicadores e os polegares, integramos o positivo com o negativo, auxiliando a nossa harmonização. Quando unimos as mãos à frente do peito, estamos expressando integração e unidade em nosso ser e, por que não dizer, despertando o chakra cardíaco.
As mãos unidas à frente do peito integram muito mais rapidamente nossas polaridades yin e yang (feminino e masculino).
Cada dedo corresponde a um chakra especial e a um dos cinco elementos cósmicos: polegar (fogo e chakra manipurá), indicador (ar e chakra anahatd), médio (éter e chakra vishuddha), anular (terra e chakra muladhard) e o mínimo (água e chakra svadishthaná).
O mau funcionamento de um chakra pode ser determinado pelos dedos das mãos. Por exemplo, se a sensação de ardor do polegar direito existe no paciente, é sinal que o lado direito do chakra svadishthaná está afetado. Quando o polegar toca o dedo indicador, são estimuladas as energias vitais, o sentido do tato, o sistema nervoso e o cérebro. Diz-se que através da prática regular deste gesto pode-se controlar a insónia, a falta de memória e a depressão. Nos rituais, os sábios aconselham a utilização do mesmo gesto por até quarenta e cinco minutos e deve haver um intervalo de cinco horas entre a execução de dois mudrás (gestos).

Magia com velas