A relação entre as velas e Kundalini

Kundalini é a energia ígnea, o fogo serpentino que habita em nós. A vela auxilia no despertar desta força latente, pois, se as velas despertam chakras, conseqíientemente despertam a nossa serpente enrolada (kundalini). Mas, antes deste despertar, os ocultistas ensinam que devemos purificar o nosso ser (físico, astral e mental), senão, este mesmo despertar, ao invés de nos auxiliar, causar-nos-á males físicos, vitais, emocionais e mentais, pois, com o ser bloqueado, a energia, ao invés de fluir, explodirá nas represas do ser.
Pureza e desapego, domínio e conhecimento são exigidos ao iniciado. Aqueles que não devem não temem. Os yogues afirmam que não existe iluminação sem o despertar da kundalini.
É por esta razão que o símbolo da serpente, da cobra, do dragão aparece nas religiões, filosofias, mitologias, mostrando sempre ao homem os poderes e os perigos de nossa potencialidade ígnea. Leveza do ser, voz doce, visões e poderes telepáticos e clarividência são pequenos sinais do despertar desta energia.
Portanto, mantras, orações, mentalizações, cores e perfumes -como a vela -podem auxiliar o aflorar deste potencial. Kundalini é representada pelo bastão do velho sábio, pela varinha de condão da fada madrinha, pela espada erguida por He-man, pelo martelo de Thor, pela flauta de Krishna, pela vassoura da bruxa, pelo rabo do demónio (Kundalini voltada para os fnundos inferiores). Kundalini é representada no próprio pavio da vela. É a luz de conexão cósmico-telúrica.
É o fio prateado dos que fazem viagens para fora do corpo.

Magia com velas