Os nascidos em 10 de novembro são fascinados por mudanças profundas, tanto em si quanto nos materiais ou produtos com que trabalham. Sua transformação pessoal pode, às vezes, parecer extremamente vagarosa e ser muito dolorosa, envolvendo, com freqüência, uma verdadeira luta nos estágios finais. Como a lerda lagarta, os nascidos em 10 de novembro podem precisar se isolar do mundo em um casulo particular por um longo período, até mesmo anos, antes de emergirem, um belo dia, como uma borboleta. Como os girinos, podem no início ter pouca semelhança com os seres poderosos em que se tornarão.
Muitas vezes, paradoxalmente dão a impressão de serem muito estáveis e imutáveis. No entanto, se alguém os observasse como se observa os ponteiros dos minutos ou mesmo das horas, veria que uma progressão quase imperceptível, mas certa, está, de fato, acontecendo. Em seu trabalho também buscam, incessantemente, transformar materiais básicos em produtos acabados, ou energia em serviços. A maioria mostra um conhecimento instintivo do funcionamento das coisas, além de admirável paciência e domínio técnico de seu meio. Por outro lado, embora possam ser magnéticos e atraentes, em geral, não entendem as pessoas com um todo e podem ser socialmente inibidos e preocupados consigo mesmos. Os que percebem a importância dos contatos sociais e de confiar nas pessoas certas quando necessário, serão bem-sucedidos. Os que estão preocupados demais com seu próprio crescimento e não com o desenvolvimento de sua carreira ou de seu lugar no mundo podem achar a vida uma luta contínua. A frase não se trata de quanto se sabe mas quem se conhece pode soar algo mercenária ou grosseira mas, certamente, contém muito mais verdade do que poderia parecer.
Em algum momento de sua vida, os nascidos em 10 de novembro serão reprovados por terem uma natureza muito crítica e intensa, que não é facilmente satisfeita. Seus hábitos severos e idiossincrasias características podem entrar em conflito com algumas pessoas. É verdade que amigos, familiares e namorados terão de ser extremamente leais e confiantes para ficarem ao seu lado ano após ano. Sua autoconfiança nem sempre é muito grande quando se aventuram pelo mundo, mas até mesmo quando ficam deprimidos, mantêm um sentimento de orgulho e a crença em seu próprio valor. Embora seu espaço interior possa ser considerado sombrio pelos outros, eles mesmos, no entanto, o conhecem bem e se sentem à vontade em viver nele. Como um cego, exploram totalmente seu mundo interior e, assim, têm uma noção realista de suas capacidades e limitações. Não é de surpreender que raramente vão muito longe, mas por outro lado podem acabar não indo longe o bastante. Logo, o autoconhecimento é, em geral, tanto a cruz quanto a salvação destas pessoas rascmantemente complexas.
